Inclusão no ensino de História
Este trabalho tem como objetivo realizar uma investigação sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais na educação. Afinal, o que é inclusão? É entender e reconhecer, conviver e aprender com as pessoas diferentes de nós. O objetivo da educação inclusiva, segundo Locatelli e Vagula (2009) é a integração das pessoas com necessidades especiais à sociedade e a valorização da diversidade humana, pois com ela se produzirá mudanças nos valores sociais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 10% da população mundial apresenta alguma necessidade especial; visuais, auditivas, físicas, mentais ou motoras. A lei de diretrizes e bases da educação (LDB) prevê a inclusão de alunos com deficiências em salas de aulas regulares de ensino, o que representa uma tentativa de equiparação de oportunidades educacionais e o compromisso com o princípio de igualdade de direito para todos. A inclusão abre portas para a mudança de velhos hábitos e isso faz com que voltemos o olhar para nos mesmos e para as condições nas escolas e na vida cotidiana, precisamos trabalhar com as diferenças e as diversidades tomando com isso um ganho na tentativa de criar, desenvolver e consolidar uma sociedade mais justa e solidária com oportunidade para todos. A deficiência através da história
Na antiguidade os tratamentos destinados aos deficientes eram ou extermínio, com a justificativa de ser um empecilho grave à sua sobrevivência e a do grupo, ou proteção para ganhar a simpatia dos deuses. Os antigos hebreus viam a deficiência física ou sensorial como uma espécie de punição divina, o que impedia esse indivíduo de exercer as funções religiosas. A lei das XII tábuas na Roma Antiga autorizava os patriarcas a matarem seus filhos “defeituosos”, o mesmo que ocorria em Esparta onde os recém-nascidos frágeis ou defeituosos eram lançados do alto de um penhasco. Os hindus, ao contrário dos