Inclusão escolar
O movimento pela inclusão no Brasil cresceu com o aumento de crianças com inadequações frequentando escolas formais. Pais e educadores percebendo a problemática questão, preocuparam-se em encontrar condições apropriadas para o desenvolvimento de suas crianças. A escola de ensino tradicional passou a desempenhar um papel ambíguo frente à diversidade, pois ao mesmo tempo em que acolheu os alunos com dificuldades, não ofereceu as condições necessárias para a educação desses alunos. As ações tornaram-se excludentes. A escola não ofereceu abertura para uma programação específica, existindo assim, grande possibilidade de o aluno entrar no sistema escolar formal e estruturado sem estar preparado, e não se sentir à vontade, seguro, nem protegido; e sair com mais prejuízos do que benefícios.
Falar de inclusão em nossa sociedade é um desafio. Porque simplesmente, esta sociedade possui barreiras para separar as escolas regulares dos alunos com necessidades especiais. A primeira, e mais difícil, é o preconceito. A segunda é a estrutura física, que embora não seja tão difícil de ser superada, o poder público não tem disponibilizado verbas suficientes para que estas barreiras sejam quebradas. Outra barreira é a falta de conhecimento e respeito dos direitos dos deficientes por parte dos seus familiares. Como lutar por direitos se não se sabe nem mesmo que eles existem?
Para que a inclusão seja uma realidade, será necessário rever uma série de requisitos, além da política e práticas pedagógicas e dos processos de avaliação. É necessário conhecer o desenvolvimento humano e suas relações com o processo de ensino-aprendizagem, levando em conta como se dá este processo para cada aluno. Devemos utilizar novas tecnologias e investir em capacitação, atualização, sensibilização, envolvendo toda comunidade escolar. Focar na formação profissional do professor, que é relevante para aprofundar as discussões teóricas e práticas,