Inclusão escolar: perspectivas e desafios
Atualmente discute-se a construção de uma sociedade inclusiva que garanta, a todos, acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade. Sociedade essa, que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade em todas as dimensões da vida.
A sociedade inclusiva reconhece todas as pessoas como livres, iguais e com direito de exercer a sua cidadania, dando oportunidades para que cada pessoa seja autônoma e auto determinada.
Na educação não é diferente. Sua função é desenvolver uma pedagogia centrada na criança, capaz de educar a todas sem discriminação, respeitando suas diferenças; uma escola que dê conta da diversidade das crianças e ofereça respostas adequadas às suas características e necessidades, sempre solicitando apoio de instituições quando se fizer necessário. É uma meta a ser perseguida por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento de uma sociedade democrática mais justa e solidária.
A educação especial possui os mesmos objetivos da educação regular, uma vez que ambas devem proporcionar ao aluno a formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, auto-realização, qualificação para o trabalho e preparo para uma vida com dignidade.
Para que a escola seja inclusiva, precisa ser mais democrática, deixando apenas de cumprir normas estabelecidas e transformando-se num espaço de decisão, ajustando-se ao seu contexto real e respondendo aos desafios que se apresentam.
A escola hoje tem que ser vista como um espaço de todos e para todos, buscando alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior.
Esta pesquisa centraliza-se na necessidade de investigar a produção teórica sobre as diversas indagações relativas à inclusão social.
A metodologia utilizada foi de pesquisa