Inclusão de pessoas com diagnóstico de câncer de mama, submetidas à cirurgia ou radioterapia em axila ou com linfedema no membro superior, como pessoa com deficiência, no âmbito do município do rio de janeiro.
O tratamento do câncer de mama envolve um conjunto de terapias que tem como objetivo o controle local e sistémico da doença e é feito de forma isolada ou combinada através de: Cirurgia na mama (mastectomia ou segmentectomia) e se necessário na axila (linfadenectomia),Radioterapia,Quimioterapia e Hormonioterapia.
A cirurgia ou radioterapia, quando realizadas em cadeias de drenagem linfática axilar acarreta obstrução linfática definitiva e, se os fatores de risco não forem evitados, podem evoluir para um acúmulo de líquido (linfa) no interstício do membro superior, denominado linfedema que afeta 17,5% dos pacientes, segundo pesquisas realizadas no INCA-RJ.
São considerados fatores de risco para o desenvolvimento de linfedema. Atividades com carga, Atividades com resistência, Movimentos rápidos, Movimentos repetitivos, Exposição a altas temperaturas, Lesões provocadas por pressão local, Lesões provocadas por picadas de inseto, Lesões provocadas por materiais pérfuro-cortantes.
Para prevenir a instalação do linfedema, após a cirurgia ou radioterapia da axila, é importante evitar os fatores de risco e são necessários cuidados preventivos com o braço do lado afetado, que fica LIMITADO, e impossibilita o indivíduo de desenvolver de forma plena todas suas possibilidades e potencialidades.
Diante do exposto, atividades físicas ou laborais realizadas por essa população após o tratamento do câncer de mama pode ser considerada fator predisponente para o desenvolvimento de linfedema.
Após instalado, o linfedema é incapacitante pois, além de gerar restrição da amplitude articular e perda da função do membro superior afetado,