inclusão de crianças deficientes na educação infantil

A INCLUSÃO DE CRIANÇAS DEFICIENTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

REFERENCIAL TEÓRICO

A inclusão de crianças deficientes na Educação infantil, seja em creche, pré-escolas ou similares, é um tema polêmico. Muitos desafios se apresentam para quem lida diretamente com crianças com deficiências físicas, mental, auditiva ou visual. Tanto os pais como os professores, que assumem diariamente a responsabilidade pela educação dessas crianças, precisam desenvolver um processo contínuo de reflexões a respeito do tema.
Muitas vezes, as pessoas que se propõem a educar e cuidar dessas crianças se sente perdidas e angustiadas, seja pela dificuldade na relação com elas, seja pelas distorções e preconceitos advindos da falta de informação sobre as deficiências e suas conseqüências no desenvolvimento e aprendizagem da criança, podendo até se julgarem incapazes de assumir essa tarefa com eficiência.
Neste artigo são apresentadas algumas dificuldades encontradas por pais e educadores no trato com a criança deficiente que se encontra na faixa etária até 6 anos de idade e propostas alternativas que visem minimizá-la ou mesmo superá-las. São indicados, também alguns mecanismos que podem ser utilizados pelas instituições de Educação Infantil que recebem crianças deficientes e que pretendem incluí-las em seu projeto educativo.
Partindo do pressuposto de que a educação é um direito de todos e de que as crianças devem conviver desde as mais tenras infâncias umas com as outras, sem haver segregação ou discriminação das que apresentam alguma diferença ou deficiência, defende-se a proposta da inclusão de crianças deficiências na Educação Infantil.
A inclusão da criança deficiente
Em primeiro lugar, é preciso definir com clareza o termo “deficiências”, para evitar distorções comuns ao lidar com essa área de conhecimento. Por efeito de lei, considera-se deficiências “toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere