Inclusão das pessoas com deficiências
1- O período da Intolerância foi marcado na idade antiga. Na Grécia valorizava-se a beleza e as medidas proporcionais, que eram os modelos de beleza ideal. Quem nascia com alguma deficiência era abandonado ou sacrificado. No período da Segregação a Igreja conquistou as prerrogativas sobre a educação e a cultura do homem, na Idade Média, ganha força a interpretação da deficiência, sob os dogmas religiosos, que passa a ser considerada como castigo de Deus ou oportunidade para a prática da caridade. A Igreja passa a recolher as pessoas com deficiência e abrigá-las em instituições. É quando começa o período de Segregação. No período da Integração na idade moderna, o homem passa a ser entendido como animal racional, que trabalha planejando e executando atividades para melhorar o mundo dos homens e atingir a igualdade através da produção em maior quantidade. Com base nesta compreensão, as atitudes para com os deficientes se modificam nesta nova sociedade, na medida em que vão sendo oferecidas oportunidades educacionais e de integração social até chegar aos dias atuais, em que sua integração se efetiva ou está em vias de se concretizar. Quando se transfere o foco do indivíduo para a sociedade, mobilizando recursos e competências para promover a inserção de pessoas com deficiência na vida social e econômica, inicia-se um movimento de Inclusão, que tem como objetivo garantir ao indivíduo a condição de cidadãos, que devem ter os seus direitos atendidos.
2- O propósito de inclusão da pessoa com deficiência nos diferentes segmentos da sociedade não é algo novo, mas ainda se constitui em tema de grande complexidade que precisa estar presente na pauta dos debates contemporâneos. Precisamos evoluir dos belos discursos para a implementação de políticas públicas que resultem na garantia dos direitos da pessoa com deficiência, mostrando-lhe que para além dos seus limites está a consequente possibilidade de superação. A inclusão compreendida como processo