inclusao na sala de aula
O processo de desenvolvimento humano é garantido através do acesso à escola, visto que é por intermédio dela que Portador de Necessidades Especiais tem a oportunidade de ser integrado aos meios sociais a partir da introdução de normas e regras comuns definidas sócio-culturalmente, assim assegurada pela Declaração de Salamanca de 1994, que garante a inclusão na escola regular ao PNEE (portador de necessidades educativas especiais) – Síndrome de Down. O aluno portador de Síndrome de Down é constantemente alvo de olhares, pois traz consigo o resultado de fatores biológicos refletidos em sua aparência exterior, devido a isso o contexto referente à inclusão como medida favorável ao exercício da tolerância às diferenças torna este tema um objeto de ampla repercussão no âmbito educacional.
É preciso aproveitar-se desta temática para desenvolver reflexões sobre as diversas pressões que a criança Down enfrenta na escola regular, onde observa-se desde olhares discriminatórios dos alunos, pais e demais que atuam junto a mesma, até a desqualificação do professor como profissional, que certamente influi no processo de aprendizagem da criança.
Ao analisarmos o quadro social atual, transmitido ao modo capitalista, acredita-se que a exclusão está basiada nas relações entre os próprios seres, afinal a escola no mundo capitalista visa a mão de obra para o processo produtivo, gerando a co-relação entre dominação e submissão. Tal mentalidade não pode ser aplicada a todos, afinal cada qual possui a sua particularidade e especificação, de modo que a exclusão se faz presente no momento em que a sociedade assume e legitima o preconceito, a discriminação e a violência representada naqueles que buscam através da escola sua inserção aos bens culturais.
Quando conectamos todas as formas de exclusão revelada às pessoas com deficiências, chegamos ao portador de necessidades educativas especiais – Síndrome de Down, pois a ausência de profissionais qualificados para