Incidência de lesões musculoesqueléticas em atletas de elite do basquetebol feminino
SILVA, Alexandre Sabbag da; ABDALLA, Rene Jorge and FISBERG, Mauro. Incidência de lesões musculoesqueléticas em atletas de elite do basquetebol feminino. Acta ortop. bras.[online]. 2007, vol.15, n.1, pp. 43-46. ISSN 1413-7852. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522007000100009.
O objetivo do estudo foi documentar e relacionar a causa das lesões na elite do basquetebol feminino brasileiro, para avaliar o grau de sobrecarga nos treinamentos e o excesso de jogos em um campeonato em função do número e tipo de lesões observadas, e posteriormente, programas de prevenção poderão ser elaborados a partir dos dados obtidos.
Foram estudados prospectivamente 66 atletas de elite, todas do sexo feminino de cinco equipes de Basquetebol do Estado de São Paulo.
Durante o Campeonato as equipes jogavam em média duas vezes por semana e treinavam cinco vezes por semana em média, o que resultou ao término do mesmo 76 partidas e 375 treinos.
Classificamos como lesão musculoesquelética no basquetebol, aquelas que acometam o aparelho locomotor destas atletas, levando – as a se afastarem parcialmente ou totalmente das quadras.
Quanto à gravidade da lesão, esta foi classificada de acordo com o período de afastamento desde a lesão até a liberação do atleta para treinos e/ou jogos, sendo classificada como leve (Menos que 7 dias), moderada (8 – 30 dias) e grave (Mais que 30 dias).
No decorrer deste estudo, um total de 78 lesões foram computadas, estas ocorreram em 47 (71,21%) do total de atletas.
A incidência de lesão foi maior em jogos aos treinos.
Em relação às lesões segundo a região anatômica específica, o joelho com 21% foi o mais citado (Figura 1).
Quanto ao diagnóstico da lesão, vimos que a entorse, com 33% das lesões, foi a mais comum e sendo esta mais representativa na região do tornozelo, seguida de contusão com 24%, sendo a soma destes dois tipos de lesão maior que a soma de todas as