Imã no Cotidiano
Muitos são os tipos de ímãs presentes em nosso cotidiano. É difícil prestarmos atenção, mas em nosso dia-a-dia estamos cercados por esses objetos magnéticos.
Em nosso carro, temos ao menos 40, mas o número pode ultrapassar a casa dos cem, no caso dos veículos de luxo. Mas onde estão esses ímãs que não vemos? Estão nos alto-falantes, motores elétricos, sensores, filtros magnéticos e até na fixação de alguns carpetes.
Em sua casa, você encontra uma quantidade ainda maior de ímãs, e não são apenas os decorativos e de telefones úteis na porta da geladeira.
Os ímãs também estão no perfil magnético que mantém a porta bem fechada; na televisão; no rádio; nos aparelhos de telefone e celular; nos eletrodomésticos; computadores, além dos fechos dos armários, nos quadros e porta-retratos magnéticos. Os ímãs ainda estão no medidor de energia elétrica e de consumo de água de nossas casas.
Ou seja, estão por toda parte, espalhados em nosso cotidiano, e mesmo assim não prestamos atenção.
São várias as “famílias” de ímãs. Os mais conhecidos são os ímãs de ferrite, os flexíveis, os ímãs de neodímio, os de samário-cobalto, também chamados de ímãs de terras raras, e finalmente os ímãs de alnico.
O que os diferencia é o material com o qual são fabricados e o processo de produção, o que lhes atribuem características magnéticas diferentes. Portanto, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo de ímã para saber qual deles é o mais apropriado para cada circunstância.
Outro ponto que os diferencia é o preço do produto. Os ímãs de ferrite são os que apresentam a melhor relação fluxo magnético x custo. Por isso, sua aplicação é tão ampla. O material representa, aproximadamente, 90% do mercado mundial de ímãs.
Já os de neodímio, embora mais caros, devem ser usados nas aplicações onde espaço e peso são atributos importantes. Por exemplo, em pequenos micromotores que não têm espaço para ímãs de ferrite, a opção é usar o de neodímio, que proporciona