IMUNOTERAPIA EM CANCER DE MAMA
1. INTRODUÇÃO
Quase a metade de todas as pacientes com câncer de mama têm metástases nos gânglios linfáticos da axila quando o médico as avalia pela primeira vez (McGUIRE and cols. in PINOTTI). Sem tratamento, o prognóstico para estas mulheres é ruim, de modo que a decisão de empregar radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia ou imunoterapia adjuvante se transformou num manejo clínico de rotina. A outra metade das pacientes se apresenta pela primeira vez sem evidências de doença ganglionar, e parecem ter sido curadas por cirurgia inicial.
Embora a grande evolução tecnológica tem possibilitado dispor de métodos de diagnóstico cada vez mais sofisticados, mais de 90% das mulheres que apresentam a doença, dentro de 5 anos, cerca de 40% delas sofrem recidiva da doença que conduzirá à morte (FARANTE & COLNAGHI in PINOTTI). A atividade da investigação hoje é muito intensa, e está focalizada por um lado para obter melhor informação biológica sobre este tipo de tumor e por outro lado para melhorar as possibilidades atuais do diagnóstico e tratamento. O tratamento de escolha é difícil e controverso.
A presente monografia tem como principal objetivo, tecer um comentário, através de revisão de literatura, acerca do Câncer de Mama, seus métodos de diagnóstico e prevenção, bem como os tratamentos terapêuticos mais utilizados, dando um maior enfoque em imunoterapia.
2- O QUE É CÂNCER DE MAMA
Câncer de mama, um câncer comum em mulheres, é uma doença na qual as células tumorais (malignas), são achadas nos tecidos da mama. Cada mama tem 15- 20 seções chamadas lobos, os quais têm seções muito menores chamadas lóbulos. Os lobos e lóbulos são conectados por pequenos ductos. O câncer que começa nos lobos ou lóbulos é chamado carcinoma lobular. Carcinoma lobular é mais freqüentemente encontrado em ambas mamas que outros tipos de câncer de mama.
Os genes em suas células carregam a informação