imunobiologia

CURSO À DISTÂNCIA

DISCIPLINA IMUNOBIOLOGIA

Tópico V

Prof. Cristiano Machado Gonti jo
Depto. Bioquímica e Imunologia, ICB/ UFMG

Tópico V.

Geração de Diversidade Imunológica

Linfócitos B: geração de Imunoglobulinas
Importância de RAGs e TdT na recombinação gênica e geração de diversidade Produção de diferentes isotipos (class switch)
Imunoglobulinas de membrana (BCR) e livres (Anticorpos)
Hipermutação somática
Conversão gênica
Linfócitos T: geração dos dímeros

e

Mecanismos de Seleção de linfócitos em órgãos linfóides centrais

Linfócitos B: geração de Imunoglobulinas

Como vimos anteriormente, o número de anticorpos com diferentes especificidades em um
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indivíduo é da ordem de 10
. Como este elevado número deve ser reunido em poucas classes e subclasses, é necessário que suas cadeias apresentem regiões que variassem uma das outras em sua sequência de aminoácidos, a ponto de lhes conferir especificidades únicas. Estas regiões são denominadas regiões V e se localizam nas porções amino-terminal das cadeias L e H. Da mesma forma, para caracterização das cadeias L ( ou ) e H ( , , , ou ) é necessário que ambas cadeias apresentem regiões cuja sequência de aminoácidos permanecesse constante (regiões C).
Obviamente, a região do sítio combinatório ou paratopo é composto por segmentos presentes nas porções variáveis das cadeias leves e pesadas. (ver Figuras 1 e 2 do tópico II)
A síntese de um grande número de cadeias, tanto L como H, contendo regiões constantes e variáveis, é possível graças a um mecanismo de recombinação gênica (ou rearranjo gênico), que ocorre nos cromossomas onde se localizam os genes responsáveis pelas informações para síntese dessas cadeias. Estes eventos ocorrem na medula óssea a partir de alterações verificadas em células tronco hematopoiéticas. Durante o processo de diferenciação dessas células em LB maduros ocorrem mutações que contribuem para expansão do repertório das diversas regiões