IMUNO 1

A indução de estresse oxidativo, citotoxidade e genotoxicidade por adesivos dentais

RESUMO
Objetivos. Materiais polimerizados de resina dentária liberam monômeros que podem interagir com o tecido pulpar. Temos a hipótese de que adesivos dentais podem causar citoxicidade nas células pulpares através da geração de espécies reativas de oxigênio (ERO), que podem também contribuir para os efeitos genotóxicos in vitro.
Métodos. Para o teste de citoxicidade, células transformadas derivadas da polpa humana foram expostas a extratos de primers (iniciadores) e agentes de ligação Clearfil SE bond, Clearfil Protect bond, AdheSE, Prompt L-Pop, and Excite for 24 h. A toxicidade dos mesmos materiais foi também analisada num dispositivo de teste de barreira dentinária utilizando culturas tridimensionais de células pulpares. A geração de ERO em culturas de monocamada foi medida após um período de exposição de 1 hora por citometria de fluxo (FACS), e genotoxicidade como indicada pela formação de micronúcleos foi determinado em células V79 após um período de exposição de 24 horas.
Resultados. Os iniciadores (primers) de dentina e agentes de ligação reduzem a sobrevivência celular em uma maneira relacionada com a dose. Citoxicidade de agentes de ligação em concentrações que causaram 50% da morte celular (EC50) foi classificada como se segue: Excite (0.16 mg/ml) > AdheSE bond (0.30 mg/ml) > Clearfil Protect bond (0.35 mg/ml) > Clearfil SE bond (0.37 mg/ml), and Prompt L-Pop bond (0.68 mg/ml). Iniciadores de dentina foram cerca de 10 vezes menos eficazes. Ao contrário, nenhum efeito citotóxico dos adesivos dentais foi observado num dispositivo de teste de barreira dentinária. Ainda, todos os adesivos dentais aumentaram a quantidade de ERO cerca de 5 vezes em células pulpares em uma maneira relacionada com a dose, e, de novo, os agentes de ligação foram mais eficientes que os iniciadores (primers) de dentina. Finalmente o número de micronúcleos aumentou cerca de seis vezes por extratos