Imunidade
- Bordetella pertussis -
I. Etiologia
Bordetella pertussis
II. Patologia
- coqueluche (o termo “pertussis” significa tosse violenta)
- infecções respiratórias
- Observação importante: A toxina pertússica é a responsável por quase todos os sintomas da coqueluche. Ela funciona como uma adesina que fixa a bactéria à superfície das células do hospedeiro. É provável que a toxina pertússica seja o fator de virulência mais importante da Bordetella pertussis.
III. Características a) Morfologia:
- É um cocobacilo pequeno, aeróbio estrito e não fermenta lactose.
- É nutricionalmente exigente, necessitando de um meio de cultivo rico contendo amido e carvão. O meio comumente usado em laboratório é o Bordet-Gengou.
b) Coloração: Gram - negativo
IV. Manifestações clínicas
- período de incubação: 1 a 3 semanas
- divide-se em 3 fases: a) Fase catarral: duração de 1 a 2 semanas. - febre moderada - corrimento nasal - tosse progressiva
b) Fase da tosse paroxística: é a fase característica da coqueluche - manifesta-se com tosse intensa (quinta coqueluchóide) - regride em 2 a 4 semanas - no pico desta fase, o paciente geralmente apresenta intensa linfocitose.
c) Fase de convalescença: dura de 1 a 3 semanas. - caracteriza-se por declínio progressivo da tosse
- As complicações mais sérias são: broncopneumonia e encefalopatia que, frequentemente, se manifestam por convulsões.
V. Prevenção
- vacinação (tetravalente)
VI. Diagnóstico
- não existe um método considerado ideal
- na maioria das vezes o diagnóstico é clínico
- o método mais utilizado é a cultura (paciente tosse na placa para cultivo): cultura em meio artificial de amostras da expectoração, observação microscópica e análise bioquímica.
- As bactérias invadem o