Imunidade aos Parasitas e Teste de Fixação de Complemento

IMUNIDADE AOS PARASITAS

A maioria dos parasitas é totalmente antigênica, mas em sua adaptação a uma existência parasitária, eles desenvolveram mecanismos através do qual eles podem sobreviver na presença de uma resposta imune.
Os protozoários estimulam tanto respostas imunes humorais como mediadas por células. Em geral os anticorpos controlam o nível dos parasitas na corrente sangüínea e nos fluidos teciduais, enquanto que as respostas mediadas por células se direcionam grandemente contra os parasitas intracelulares.
Os anticorpos séricos direcionado contra os antígenos superficiais dos protozoários podem opsonizar, aglutinar ou imobilizá-los. Os anticorpos juntos com o complemento e as células citotóxicas podem matá-los e alguns anticorpos (chamados ablastinas) podem inibir as enzimas protozoárias de uma maneira tal que se evite sua replicação.

Imunidade aos protozoários

A maioria dos protozoários evoluiu mecanismos para escapar das conseqüências das respostas imunes dos seus hospedeiros. Esses mecanismos lembram os mecanismos evoluídos por outros tipos de microorganismos. Por exemplo, o T. gondii pode evitar a ligação neutrofílica e a fagocitose.
A imunossupressão induzida por parasitas pode promover uma sobrevivência do parasita. Por exemplo, a Babesia bovis é imunossupressiva para os bovinos. Como resultado, o seu vetor hospedeiro, o carrapato Boophilus microplus, é mais capaz de sobreviver em um animal infectado. Conseqüentemente, afirma-se que os bovinos infectados possuem mais carrapatos que os animais não infectados e potencializa-se a eficiência da transmissão da B. bovis.. Também se deve destacar, no entanto que a imunossupressão induzida por parasitas pode levar à morte do hospedeiro como resultado de uma infecção secundária, de forma que ela não é necessariamente sempre benéfica para o parasita. Isso é observado na infecção com tripanossomo dos bovinos, onde a morte se deve comumente a uma pneumonia ou a uma sepse bacteriana, ocorrendo como