Os impérios ibéricos são de grande importância para a colonização e para as empresas mercantis. Por terem sido os pioneiros da navegação, adquiriram certa vantagem e trouxeram grandes inovações, descobertas e conquistas. A expansão ibérica é um intenso processo histórico e geográfico que trouxe desenvolvimentos em diversos níveis e ao mesmo tempo uma excessiva exploração. Tais impérios foram de total influência para o mundo tal como conhecemos hoje. Sua estruturação é complexa e varia de acordo com sua localidade mesmo possuindo diversos fatores semelhantes. Os empreendimentos mercantis ibéricos possuem caminhos diferentes tendo em vista a situação portuguesa ou a espanhola e suas diferenças em função dos locais abrangidos por cada uma delas. Eles se estruturaram por meio de redes de poder entre os variados domínios ultramarinos e reinos e essas conexões funcionam como forma de ligação entre diferentes partes desses impérios, tais ligações são de forma não centralizada. Sendo assim, o ultramar ibérico seria local privilegiado nas disputas de poder. Como efeitos imperialistas, a busca de áreas de influência e exploração era constante, o crescimento dos impérios era tido como primordial, entretanto, a aparente riqueza nem sempre significava o enriquecimento da população mesmo que os enriquecimentos de alguns atraíssem a todos, como ocorreu com os portugueses que tiveram destaque nas especiarias, mantendo contato com o Oriente, e na tentativa de estabelecer um monopólio comercial regional e transoceânico. Na estruturação do império luso, também se pode destacar a grande influência da igreja católica como afirmação do poder imperial português, a conversão era incessantemente buscada, pois era tida como lealdade à política portuguesa. O império luso foi estruturado por grande importância comercial e exploradora, que se iniciou com a conquista de Ceuta e após isso houve grande desenvolvimento de seu comércio e teve seu auge com o sucesso da viagem à Índia e à Ilha de