Império romano
“Não estará seguro aquele que te esquecer
Que possa eu louvar-te ainda que o sol
Se torne escuro
Pois contar as glórias de Roma
É como contar as estrelas do céu’.
Rutilio Namaciano, século V.
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APRESENTAÇÃO
A presente dissertação volta seu foco de interesse na análise e produção do relatório do filme, The Fall of The Roman Empire, lançado no Brasil com o nome de “A Queda do Império Romano”, do diretor Anthony Mann.
O filme retrata o Império Romano na época do Imperador Marcus Aurelius, com toda glória, grandeza e luxuria, heroísmo, bravura, ética e valores. Ele tenta reunir as diversas nações que constituem o império, como forma de garantir a paz e a prosperidade de todos os envolvidos.
Marcus Aurelius embora ame Commodus como pai, tem certeza que o filho, seu sucessor natural, jamais seria um bom imperador para os romanos. Assim, ainda em vida, expressa o desejo, uma decisão difícil e perigosa, de que Livius, uma espécie de filho adotivo e leal comandante dos Exércitos Romanos do Norte, seja seu sucessor. Livius comunga dos mesmos sonhos de Marcus Aurelius.
Cleander assassina Marcus Aurelius por envenenamento. Lucilla tenta fazer com que Livius reclame o trono vago. Entretanto, a despeito de seu esforço, Commodus assume o trono do império romano, declara-se um Deus e manda matar qualquer um que seja ameaça.
A acessão de Commodus, e o começo do fim para a pax romana, com a política do pão e circo, a decadência que devorava a frente interna do Império e a ameaça dos povos bárbaros foram desgastando seu governo. Como seu pai previa, a administração de Commodus é um desastre, marcada pela corrupção e desmandos. Para agravar ainda mais a situação, o Império é assolado pela peste.
Lucilla cumpre a palavra de seu pai e casa-se com o príncipe de um pais amigo, para assegurar a aliança com Roma e a paz almejada. Livius passa a ser considerado inimigo de Commodus e de Roma. Ao ameaçar invadir Roma com seus Exércitos, o