Império Mundial, nova Governabilidade
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Na língua portuguesa, principalmente no Brasil, há muitas palavras e expressões que as pessoas usam de maneira errada, sem se preocupar em conhecer seu verdadeiro significado. Ocorre frequentemente com termos como “burocracia” e “governabilidade”. Assim como burocracia não sinônimo de excesso de normas e regulamentos, limitação da iniciativa, desperdício de recursos e ineficiência generalizada dos organismos estatais e privados, como muitos pensam, Governabilidade também não representa apoio dos partidos ao presidente, e não significa diretamente eficiência do Estado. “Governabilidade e governança dizem respeito à democracia e cidadania, não a projeto de poder.”(Amelia Hamze) Em um Estado diversificado como o Brasil, existe uma variedade imensa de opiniões políticas e objetivos sociais, muitas divergentes e conflituosas entre si. Disso, surge o desafio para o governo de tornar o povo governável mostrando ser o representante de seus variados interesses. Atualmente, o dinamismo econômico mundial nos tem feito esquecer os três tipos de crise de “ingovernabilidade”: a pretoriana, a de sobrecarga e a hobbesiana, que falam do protagonismo militar, da crise fiscal causada pelo excesso das demandas e da criminalidade e violência respectivamente. Essas crises, que muitas vezes são resolvidas internamente, continuam a imperar em âmbito internacional em que interesses de um pequeno grupo de países se sobrepõe sobre os demais. Já foi pensado em uma espécie de organização internacional capaz de administrar o poder entre os países, diferentemente da ONU, que é muito influenciada por certos países. Criando assim uma espécie de Império mundial, equilibrado e democrático, elevando a governabilidade a um nível nunca visto antes, mas contrariando o objetivos das nações mais poderosas e influentes do