Império Chinês
O velho Império Chinês, que atingiu a sua máxima dimensão no século XVIII, não resistiu às investidas dos impérios ocidentais um século depois. Os Ingleses obrigaram-no a comprar ópio e a drogarem a população. Depois foi o descalabro, uma das mais pesadas foi-lhes imposta pelos japoneses. Após a IIª. Guerra Mundial, o Império voltou à expansão territorial, anexando o Tibete (1959). Reforçando a partir dos anos 70 a sua influência histórica sobre uma vasta área que abrange Singapura, Tailândia, Vietname, Malásia, Indonésia, Filipinas, Coreia do Norte e do Sul e o Vietname.
Nos anos 80 do século XX, a China volta a ressurgir pondo o seu principal recurso económico ao serviço do capitalismo - 1.295 milhões de pessoas, com uma taxa de analfabetismo inferior a 7% (dados de 2000).
O seu potencial produtivo é enorme, capaz de arrasar todas as economias capitalistas em termos de custos de produção. A China rapidamente deu sinais que não se iria ficar pela produção ao serviço de empresas ocidentais, iria inundar o mercado mundial com os seus próprios produtos, mas também um parte dos lucros seriam para controlar outras economias como a dos EUA.
A China nesta competição capitalista, tem uma enorme vantagem: mão-de-obra abundante, baixos-custos, disciplinada e sem horários trabalho. A ausência de "Direitos Humanos" é neste capítulo uma enorme vantagem, recebida da era comunista, dado que reduz ainda mais os custos de produção e evita problemas laborais. O êxito desta estratégia capitalista foi total. A China em 1999 após intensas negociações adere à Organização Mundial do Comércio.
O aumento de riqueza da China, provoca uma corrida aos recursos naturais do mundo, nomeadamente ao petróleo. A procura do "ouro negro" nos mercados mundiais não pára de subir, e os chineses tem mais do que nunca necessidade de encontrar aliados, fornecedores, aumentando a sua influência em regiões estratégicas. A sua presença emÁfrica é hoje muito significativa, em