Imputação e liberdade

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Para que exista a imputação ético-jurídica é necessário que o homem seja essencialmente livre.
Se somos livres, se podemos fazer escolhas, então surge a idéia de que se por uma atitude por nós considerada ruim ou por um ato ilícito sentiremos então, arrependimento disso, mas isso não é uma certeza, não é uma regra,pois é muito relativo, pode ocorrer de um ato que eu pratique e me sinta arrependida deste, e que se uma outra pessoa vir a praticar o mesmo ato não significa que ela vá se arrepender, são muitas variáveis, como cultura moral e jurídica que eu convívio.
Como antes dito, é indispensável que o homem ele seja livre, para a ação de imputação,para que eu possa ser responsabilizado por um determinado feito eu tenho que ter tido a liberdade para escolha do mesmo.
Por exemplo, se eu tenho a escolha de beber até me embriagar em uma festa e logo pego o meu carro e atropelo alguém, e essa pessoa vem a falecer, sou responsável pela escolha (liberdade) que eu fiz, mas se eu fui obrigada por uma ou mais pessoas(coação) a me embriagar e logo após a dirigir, não é mais minha escolha.
Assim como é o caso doas deficientes mentais e pelas crianças, que segundo o nosso estatuto não podem ser responsabilizadas por suas más escolhas, pois ainda não tem sua consciência completamente formada, diferente dos maiores de idade e mentalmente sãos.
Juridicamente se eu sou capaz, mesmo não sabendo de repente que chamar uma pessoa negra de macaco resulta em prisão, a lei não me absolve pelo meu não conhecimento de que isso era um ato ilegal.
Podemos perceber que a nossa liberdade ela é restrita moralmente, ou seja, quanto mais eu me policio, mais liberdade terei perante a sociedade e o mundo, mas por essa auto-policiamento perco de certa forma a minha

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