Impugnação a Contestação
Autos do Processo nº. xxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, devidamente qualificada nestes autos de ação de indenização por danos morais, que move em face do BANCO XXXX, igualmente qualificada, vem, com o devido respeito, perante Vossa Excelência, por meio de sua advogada que esta subscreve, apresentar
IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO pelas razões que passa a expor:
I – RESUMO DAS ALEGAÇÕES
Douto Juiz, em síntese a ré busca se desvencilhar da responsabilidade pelos transtornos, desgaste físico e mental, sensação de descaso, humilhação e angústia sofridos pela autora nas dependências e ainda fora dela, decorrentes do descaso causado pelo Banco XXXXX. Resumidamente, a ré apresentou as seguintes teses defensivas: 1. Realidade fática; 2. Inconstitucionalidade da Lei Municipal; 3. Inexistência de defeito na prestação de serviço, ausência de responsabilidade objetiva e situação ensejadora de reparação por danos morais; 4. Considerações acerca do valor da indenização – Condenação e Juros; 5. Inadmissibilidade de decretação da inversão do ônus da prova; Destarte, é a presente para impugnar as teses lançadas em contestação pela ré, bem como para tecer considerações sobre seus efeitos nos presentes autos, pedindo vênia para fazê-lo seguindo a ordem acima estabelecida.
II – DO MÉRITO
1. Realidade fática;
Pois bem, Excelência, vejamos então as implicações fáticas e jurídicas de tais afirmações: A ré alega que a demora em fila de banco não ultrapassa a esfera do mero aborrecimento diário, um desconforto, configurando apenas uma irregularidade administrativa, incapaz de gerar dano mora, por não atingir a dignidade da pessoa humana. Note-se, entretanto que o descaso da ré ocasionou a autora desgaste, frustração, ansiedade e transtornos, extrapolando em muito os meros dissabores e incômodos rotineiros. Tal constrangimento ultrapassou