Improvisação para o teatro - Viola Spolin
Improvisação para o teatro -
Viola Spolin
Existindo um ambiente favorável para experimentação todos os indivíduos crianças ou adultos são capazes de improvisar. No teatro é permitido acessar os ambientes de intuição e improvisar, independente de talento.
Mesmo fora do ambiente teatral, quando uma pessoa se depara com situações extremas são capazes de despertar o gênio dentro de si e extrair soluções criativas e inusitadas.
Sobre os sete aspectos da espontaneidade
O Jogo
O participante que esta neste ato de jogar, aprende pela atividade em si, o clima de alegria é mesclado com a necessidade de respeito às regras do jogo, a partir de um ambiente de diversão, a inventividade e ingenuidade dão espaço para o desenvolvimento do improviso em outras palavras “O jogo é psicologicamente diferente em grau, mas não em categoria, da atuação dramática.” Esta criatividade é garantida na medida em que o educador não restringe o espaço de atuação com autoritarismo ou excesso de condução.
Aprovação e Desaprovação
A liberdade é o terreno adequado para esse jogo criativo, esse jogo é a experimentação por intermédio dos sentidos de forma geral, usando esses elementos para o estimulo da auto-identidade e auto-expressão que ao emsmo tempo em que é parte primordial do individuo em desenvolvimento é o meio de desenvolvimento do jogo teatral.
Nossa relação com o ambiente é constantemente interrompido pela necessidade que temos de explica-lo, conceitua-lo. Fenomeno ainda mais exacerbado em nossa sociedade onde o mote é a desaprovação/aprovação.
Abandonar julgamentos arbitrários é esforço condicional para o sucesso no jogo de expressão em liberdade, partindo do principio de que simplesmente sentimos cheiro com o nariz e vemos com os olhos, e nossos sentidos são nossos não sentimos o mundo pelos sentidos dos outros, pelos olhos dos outros nossa identidade é obscurecida nossa graça individual é comprometida e pode até desaparecer.
A aprovação e desaprovação que