Impressão Textil
O termo “impressão têxtil” é um tanto quanto ambíguo, para o propósito desse livro, é usado para indicar a padronagem de um tecido por meio de impressão, tingimento ou pintura. É possível dividir tecidos estampados em quatro diferentes classes ou estilos: o estilo de reserva, o estilo tingido (mordente), o estilo de corrosão e o estilo direto. Desses, os dois primeiros são de longe os mais antigos. Todos os quatro estilos podem ser usados em conjunto com uma grande variedade de artifícios, do mais simples pincel ou corda, como no tie-dye, até o mais elaborado e sofisticado maquinário de serigrafia moderna. É a pesquisa desses artifícios e o desenvolvimento de todas essas engenhosas passagens de um padrão para um tecido a principal preocupação desse livro.
A necessidade do homem de decorar suas roupas e tramas de seu ambiente, por meio de impressão, é datada dos tempos mais antigos, e tramas padronizadas existiam antes dos bordados e adornos. Embora os exemplos mais antigos existentes sejam do século V-Vl do período Cóptico egípcio, vários registros mostram que tramas estampadas existem desde 2500 AC. Vestidos estampados aparecem em pinturas nas paredes de tumbas egípcias e Herodotus menciona achados similares em Caucasus de 2000 AC. Mesmo as pessoas da China ou Índia sendo as primeiras a fazerem simples blocos para a impressão de roupas de algodão, é certo que a impressão têxtil era uma industria bastante extensa durante a primeira parte da era Cristã.
O estilo de reserva
O princípio deste método é que a área padrão é pintada ou estampada com uma reserva feita de pasta de arroz, argila ou algum tipo de cera. Em seguida, o tecido é tingido, deixando as áreas padrão guardadas em branco contra um fundo tingido. Tão antiga quanto as roupas do período Cóptico, os padrões eram estampados com pequenos blocos com formas geométricas, sendo usadas em diferentes combinações, a trama então era mergulhada em banhos de tingimento de