Impressionismo
Foi o movimento artístico mais importante do século XIX. Representou o fim do Realismo na França e serviu como uma transição para a Arte Moderna.
O impressionismo surgiu da busca de querer pintar as coisas como realmente as vemos e de demonstrar os efeitos da luz nas cores dos objetos.
Os precursores desse estilo foram: Constable; Delacroix; Courbet; Boundin; Jongkind e Manet. O estudo das cores de Delacroix e o livro de Eugene Chevreul, que se baseava na aplicação das cores da teoria de Newton, inspiraram os outros pintores e os estimularam na investigação das propriedades da sombra e da luz incidindo na água.
Esses artistas tentaram provar que não existe cor imutável. Para alcançar os efeitos do brilho da luz, utilizaram fortes traços de pura cor, deixaram de usar as cores preta e marrom e desenhavam os objetos de forma vaga. Essa liberdade com que definiam as formas, lhes renderam oposições e críticas por parte do público.
Em 1874, Monet, Pissaro, Sisley, Renoir, Cézanne, Degas, Morisot e outros, fizeram uma primeira apresentação em grupo. O nome impressionismo, usado pelos críticos, foi dado devido a um quadro de Monet chamado de "Impressão: nascer do sol".
Os escultores dessa época não tiveram a mesma repercussão que os pintores, já que os efeitos dos quadros impressionavam muito mais.
O mais importante escultor foi Auguste Rodin. Sofrendo fortes influências de Barye, ele redefiniu a escultura, produzindo formas e efeitos no bronze que a depender da posição do observador, o reflexo da luz e a impressão visual se modificavam.