Impressionismo
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista. Este movimento é considerado o marco inicial da arte moderna. O nome “impressionismo” deriva de uma obra de Monet chamada Impressão, nascer do Sol (1872). Durante uma década (1874-1884) essa nova pintura, em reação à pintura realista e clássica do Segundo Império, revoluciona os salões e as galerias. Ela traduz as impressões fugidias, as nuances do sentimento em pinceladas, certa recepção das cores fora das normas convencionais. Para o impressionista não existem preconceitos formais, culturais ou literários; ele é livre para representar qualquer aspecto da realidade, obedecendo unicamente aos seus sentimentos.. O impressionismo afirma-se como escola, desvinculando-se do realismo, desde o momento em que adotada como ideal a representação do dinamismo crescente da época, através de uma nova técnica pictórica.
IMPRESSIONISMO NO BRASIL
Nas artes plásticas há tendências impressionistas em algumas obras de Eliseu Visconti (1866-1944), Georgina de Albuquerque (1885-1962) e Lucílio de Albuquerque (1877-1939). Uma das telas de Visconti em que é evidente essa influência é Esperança (Carrinho de Criança), de 1916.
Características pós-impressionistas estão em obras de Eliseu Visconti, João Timóteo da Costa (1879-1930) e nas primeiras telas de Anita Malfatti, como O Farol (1915).
O impressionismo funciona como base da música nacionalista, como a que é desenvolvida no Brasil por Heitor Villa-Lobos
- Eliseu Visconti: Mamoeiro, Dia de Sol, Na Alameda Teresópolis.
- Almeida Júnior: O Violeiro, Moça com livro, Arredores do Louvre, Fuga para o Egito, O descanso do modelo, Leitura, A Partida da Monção.
- Henrique Cavalleiro: A