Impressionismo
Impressionismo
Paris – 1874
Os artistas, recusados pelos júris do Salão Oficial (defensores dos convencionalismos acadêmicos), realizaram uma exposição coletiva no atelier do fotógrafo Nadar = Primeira Exposição Impressionista, inaugurada em 15 de abril de 1874.
Entre os expositores estavam:
* Auguste Renoir (1840-1919)
* Edgard Degas (1834-1917)
* Paul Cézanne (1839-1906)
* Camile Pissarro (1831-1903)
* Alfred Sisley (1839-1899)
* Berthe Morisot (1841-1895)
* Claude Monet (1841-1926)
* Mary Cassatt
* Armand Guilhaumin
* Edouard Manet
A exposição não foi bem recebida pelo público nem pela crítica.
À exposição inicial seguem-se outras sete exposições: 1876, 1877, 1879, 1880, 1881, 1882 e 1886 – oitava e última exposição impressionista.
Origem do nome:
Louis Leroy, crítico do Charivari – publicação ilustrada, política, literária e satírica, popular na imprensa parisiense, escreveu um artigo sobre a exposição, partindo do título de um quadro de Monet – “Soleil levant. Impressions”:
“Selvagens obstinados, não querem por preguiça ou incapacidade, terminar os seus quadros. Contentam-se com uns borrões que representam as suas impressões. Que farsantes! Impressionistas!”
Pelo sarcasmo de um crítico, nascia e oficializava-se a denominação da nova pintura, cujas características técnicas e expressivas se estenderiam as outras manifestações artísticas, como a música, com Claude Debussy.
Os artistas, no entanto, não se perturbaram com a depreciação do termo, e em sua segunda exposição, dois anos depois, colocaram um cartaz na porta escrito: “Exposição dos Pintores Impressionistas”.
Esta segunda exposição foi realizada na rua Le Peletier, em Paris, o crítico Albert Wolff, do jornal Le Figaro, o mais importante de Paris, escreveu sobre a segunda exposição do grupo em 1876:
“A Rua Le Peletier não tem sorte. Depois do incêndio da Ópera, eis um novo desastre que se abate sobre o bairro. Acabam de abrir na Durand – Ruel uma