Impressionismo
O Impressionismo foi o movimento artístico precursor da Idade Contemporânea, e representa o momento inaugural da Arte Moderna, entre as décadas de 1860 e 1880.
A origem do nome vem da obra de Claude Monet (1840 – 1926) “Impressão, Sol Nascente” (Fig.1), que rotula de “Exposição dos Impressionistas”, em abril de 1874, a primeira mostra pública dos artistas inspirados pelo novo movimento. Entre eles, estavam presentes Renoir, Degas, Pissarro, Cézzane, Sisley, Monet e Morisot. O público e a crítica, entretanto, reagiram mal à intervenção, pois ainda de mantinham fieis aos clássicos acadêmicos.
Fig. 1 - “Impressão, Sol nascente”, 1872. Claude Monet, Museu Marmottan, Paris.
Outra grande inovação foi a descoberta da fotografia, anunciada em 07 de janeiro de 1839, por Loius Daguerre, na Academia de Ciências de Paris.
A fotografia representava o instantâneo, enquanto a pintura impressionista buscava a síntese do movimento. A representação da incidência da luz era a técnica usada pelo conjunto desses artistas, motivo pelo qual o impressionismo foi apelidado como “arte da sensação rápida.” (FREITAS).
A música impressionista chega vinte anos após a pintura, e a intenção era afastar o denso estilo romântico alemão. “Prélude à l’Après-midi d’um Faune’’ (Prelúdio à Siesta de um Fauno), de Claude Debussy, foi a primeira manifestação musical impressionista, e talvez tenha sido a primeira música moderna já composta. A música impressionista apresenta a mesma suavidade pictórica, sem linhas nítidas, trazendo melodias pouco angulosas, mais sensuais e etéreas.
Assim como na pintura, a escultura do fim do século XIX tentou renovar totalmente sua expressão. Foram três os conceitos dessa nova estatuária: a fusão da luz e das sombras, a ambição de obter estátuas visíveis a partir do maior número possível de ângulos, e a obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do artista. Os temas da escultura Fig. 2 - “O Pensador”, 1879-89. Auguste Rodin.