Impossibilidades aparentes entre a conciliação entre razão e fé
O conflito entre razão e fé se tratava de um confronto entre a religião Cristã e seus adversários moralistas, esses Gregos e Romanos, na tentativa de imporem seus pontos de vista. Para os Gregos e Romanos, o mundo natural ou cosmos era a fonte de lei da ordem da harmonia. Já para os Cristãos, independente de sua origem e de seu destino, sendo ele semelhante a Deus Pai devia-lhe obediência. A igreja Católica através da Patrística tentou combater o Paganismo criando o Cristianismo, inserindo dogmas irrefutáveis e inquestionáveis, sendo assim a filosofia Patrística responsável pela evangelização e defesa da religião Cristã contra ataques teóricos e morais que recebiam dos antigos. Seus dogmas tentavam conciliar razão e fé e os responsáveis por essa dogmatização foram os dois apóstolos intelectuais, Paulo e João e os primeiros Padres da igreja.
O Racionalismo é a corrente filosófica que se iniciou com a definição do raciocínio. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões, e se tais são falsas ou verdadeiras. É a doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do universo. Sendo assim a corrente central do pensamento liberal se ocupa em procurar estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins. É baseado nos princípios da busca, da certeza e da demonstração sustentados por um conhecimento apriori. Para serem modificados ou pesquisados, necessitam de serem cientistas para serem válidos.
A luta entre razão e fé não é apenas localizada, já que sempre há esclarecimento e resistência ao mesmo. A razão se rebela com o estabelecido e quando se impões torna-se um dogma incutido nos homens de cada