Importância da informação
Venho acompanhando com interesse especial essa discussão sobre o que pensa a “nova Classe C”, ou “nova classe média”, em nosso país e, em especial, em nosso estado, o Espírito Santo. Dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta semana, dão conta que esta classe mais que dobrou no país, com reflexo semelhante entre os estados da federação.
Os analistas, e muitos políticos, alguns de renome, falam e escrevem como se as pessoas desta “nova” classe social brotassem neste momento no seio da sociedade. Falam e nos dão a impressão que essas pessoas nasceram ontem.
Sim, porque são antes de tudo pessoas, cidadãos, que assumem papéis distintos. Por exemplo, ora assumem o papel de consumidor, ora de eleitor, assim como assumem o papel de mães, pais, filhos, irmãos, gestores, colaboradores, empreendedores, enfim. São pessoas. Aliás, somos pessoas. Não apenas eu, que escrevo e os coloco para refletirem sobre isso, mas somos pessoas todos aqueles que vivem em sociedade, mesmo aqueles que estão à margem dela.
Como assim, como “pensa” a “ nova classe C” ? Interessante. Não pensavam antes ? Não existiam antes ? Escrevem textos complexos na busca de entenderam os seus desejos e anseios, na busca de conexão e interação com o que chamam de nova classe social do país. Ledo engano. Enquanto tratarem o cidadão com esse tom de separação e distinção não encontrarão a resposta que querem. Essa é o primeiro passo para o entendimento. Porque se buscam entender essa “nova” classe social com o objetivo de criarem mantras que represente o desejo, entrarão num labirinto denso, inter-relacionado e fascinante. Sabem o por que ? Porque o que chamam da nova classe média nada mais é do que o resultado de toda a complexidade trazida pela sociedade atual. É a soma do que temos de bom, e acreditem, do que temos de ruim.
Se os analistas e políticos buscam entender este novo momento da sociedade para