Importância da família e das políticas de saúde
A família sofreu, nas ultimas décadas profundas mudanças de função, de natureza, composição e, principalmente, de concepção. Atualmente a família parte de princípios básicos, de conteúdo mutante: a liberdade, a igualdade, a solidariedade e a afetividade. A família patriarcal sofreu mudanças dando origem a um novo tipo familiar baseado nas relações de afeto. Agora o que identifica a família não é nem a celebração do casamento nem a diferença do sexo do par ou do envolvimento de caráter sexual. O elemento distintivo da família é a presença de um vinculo afetivo a unir as pessoas com identidade de projetos de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento mútuo. Cada vez mais, a idéia de família se afasta da estrutura do casamento. O movimento de mulheres, a disseminação dos métodos contraceptivos e os resultados da evolução da engenharia genética fizeram com que esse tríplice pressuposto deixasse de servir para balizar o conceito de família. Caiu o mito da virgindade e agora sexo – até pelas mulheres – se pratica fora e antes do casamento. A concepção não decorre mais exclusivamente do contato sexual, e o casamento deixou de ser o único reduto da conjugalidade. Quando se trata de Família e as políticas de saúde nota-se que tais políticas ainda valorizam a família contemporânea e esquecem de olhar para a família moderna e pós moderna. Tais ações mantém o método tradicional, esquecendo do ser humano e sua família e o tratando como mais um paciente a ser atendido, esperando que este faça parte de um grupo familiar tradicional. Mesmo