importância da afetividade na Infância
Wallon defende que, para estudar a criança, é preciso conhecer os meios pelo qual ela se desenvolve, como também enfocar seu desenvolvimento como fruto da integração dos domínios afetivo, cognitivo e motor.
Em cada fase do desenvolvimento da criança e do adolescente, a predominância das dimensões afetiva e cognitiva, que vão se alternando, de maneira que, quando é direcionada para si mesmo, há o predomínio da afetividade, e quando a direção é para o mundo externo, o que predomina é a cognição.
O domínio da afetividade, do conhecimento e do ato motor, é determinante na orientação de nossas ações, pensamentos, escolhas e nos processos de aprendizagem, assim o domínio afetivo abrange a capacidade do indivíduo de ser afetado pelo mundo externo e interno, propiciando sensações de satisfação ou insatisfação, prazer ou dor, agrado ou desagrado.
A emoção é a expressão da afetividade que se manifesta desde o início da vida,, e também tem como expressão a plasticidade, que se manifesta no corpo por meio da retratação ou escoamento do tônus muscular, estes sinais que contaminam o outro.
A constituição da pessoa se configura pela integração dos domínios funcionais, ou seja, o ato motor, a afetividade, e a cognição atuam de forma integrada, havendo, ao longo do desenvolvimento, a alternância e a predominância de um dos domínios funcionais, sendo que na infância há a predominância das funções afetivas tendo como foco a construção da identidade da criança. O grupo e o meio são fundamentais no processo de desenvolvimento da criança, sendo ambos indispensáveis à construção do indivíduo.
O espaço escolar se apresenta como um referencial em potencial na construção da identidade da criança, mas nem sempre os profissionais que atuam na educação, tem a clareza de suas ações educativas frente as crianças. O professor por conhecer o processo de desenvolvimento e aprendizagem, está capacitado