Ter uma alimentação rica em minerais é essencial para manter a saúde em dia, e recentes pesquisas têm reforçado a importância do zinco na saúde humana. O zinco participa de muitas reações do metabolismo celular, incluindo processos fisiológicos, como função imune, defesa antioxidante, crescimento e desenvolvimento, ele funciona em associação com mais de 300 enzimas diferentes. As recomendações estabelecidas para o zinco para adolescentes e adultos do sexo masculino são de 11mg/dia. Devido ao menor peso no sexo feminino em adultas e adolescentes, sua recomendação é de 8mg/dia. As recomendações para pré-adolescente são estimadas em 8mg/dia, e para bebês é de 2mg/dia para o primeiro semestre e 3mg/dia para o segundo semestre de vida. Mariscos, ostras, carnes vermelhas, fígado, miúdos e ovos são consideradas as melhores fontes de zinco. A ingestão de zinco correlaciona-se bem com a ingestão de proteína. A presença do nutriente na dieta, não corresponde que o mesmo será utilizado ou absorvido pelo organismo, alguns fatores podem afetar a biodisponibilidade do zinco na dieta. O fitato diminui a absorção de zinco, pois o fitato é carregado negativamente, logo tem um forte potencial para ligar cátions bivalentes, tais como zinco, impedindo assim sua absorção. Existem fatores intraluminais facilitadores da absorção de zinco como: aminoácidos (histidina e metionina), fosfatos, ácidos orgânicos e algumas prostaglandinas. A quantidade de proteína da refeição tem efeito positivo na absorção do zinco, porém proteínas específicas como a caseína tem efeito inibitório na absorção. Após a absorção, o zinco é liberado pela célula intestinal, passa para os capilares mesentéricos e é transportado no sangue portal, sendo captado pelo fígado e distribuído para os demais tecidos. O zinco é perdido do organismo por meio dos rins, da pele e do intestino. As perdas endógenas intestinais podem variar de 0,5 a 3,0mg/dia. Sob condições normais, 95% do zino da fração filtrável do