Import Ncia E Limites Da Solidariedade
Vivemos em um mundo agressivo. Esta é uma constante verdade em incontáveis nações ao redor do planeta, acidentes nucleares, guerras, fome, miséria, doenças e outros malefícios nos assolam de forma ininterrupta, e neste meio os menos afortunados e mais carentes sofrem com consequências determinadas por ações dos mais poderosos, tanto politicamente quanto economicamente. Visto isso, neste ínterim, os que podem ajudar se veem não apenas em uma isolada questão de moralidade e empatia, mas também se confrontam com um dilema cívico, se deparam com a questão de até onde é saudável ajudar sem prejudicar? Até que ponto é possível auxiliar sem que instiguemos a ociosidade alheia?
Evidentemente a desigualdade é uma realidade esmagadora, alcançando um tal extremo em que quando pensamos em ajudar, nunca pensamos que auxiliar muito é prejudicar, mas igualmente é verdadeiro o fato de que se não nos prestarmos a instigar as utilidades dos ofícios e atividades úteis para o desenvolvimento social, nos arriscamos a alimentar uma sociedade ociosa.
Para que possamos ajudar nossos semelhantes conscientemente é necessário uma reflexão muito habilidosa e profunda sobre a participação do ser-humano para a construção do meio-social e o seu papel para a contribuição da vida em comunidade, este objetivo será atingido com propostas de conscientização em massa através dos meios virtuais, midiáticos e orais através de seminários e palestras.
Deve-se atentar também para a elaboração de oficinas interativas e acessíveis financeiramente, possivelmente gratuitas, para a capacitação intelectual, técnica e profissional de grupos carentes, para que os mesmos possam ao invés de apenas usufruir de produtos finais oferecidos, providenciar seus próprios recursos através de suas atividades, tornando a vida mais digna, organizada, justa e producente, trata-se de uma constante simples: quanto mais consumimos, menos temos, se consumimos e produzimos em escala