Implantes dentários
Implantes Dentários – Processos de Fabrico
Resumo
De forma a responder com sucesso a todas as nossas carências fisiológicas e, para além disso, a todas as crescentes exigências estéticas a que presenciamos nos dias de hoje, deu-se uma acentuada evolução na indústria de implantes dentários. Os implantes dentários devem cumprir uma série de requisitos que divergem das superfícies metálicas para o revestimento cerâmico. As ligas metálicas, muito frequentemente titânicas, devem ser fortes e resistentes e, ao mesmo tempo, de baixa densidade. Devem possuir uma reduzida tendência a oxidarem aquando o contacto com os nossos fluidos corporais, e possuir a chamada biocompatibilidade – conceito explorado ao longo do relatório – que consiste basicamente numa relação propícia entre o implante colocado e o tecido ósseo local. Por sua vez, os revestimentos cerâmicos que correspondem à peça exterior do implante também devem cumprir algumas propriedades, tais como a sua elevada estabilidade química que permite a conservação do implante face a presença de diversos fluidos, alimentos, entre outros. Os processos de fabrico industriais que originam todas as peças necessárias para a obtenção de um implante dentário são também distintos tendo em conta o material a ser trabalhado: no fabrico dos cerâmicos, quer sejam feldspáticos, aluminizados ou maioritariamente constituídos por vidro, dá-se um processo de polimerização térmica que, sucintamente, consiste na prensagem e consequente formação de polímeros na superfície através de reacções químicas. Já a liga titânica pode ser sujeita a diversos processos de fabrico que são escolhidos ou rejeitados entre eles tendo em conta a exacta função do implante dentário e quais os pequenos inconvenientes que este pode compreender. Ao longo deste trabalho explicita-se ainda como é efectuado o tratamento de um paciente com um implante ou quais as características inerentes aos materiais utilizados