Implante dentario
INTRODUÇÃO E REVISAO DE LITERATURA:
Cada vez mais os ortodontistas têm se deparado com pacientes adultos em seus consultórios, sendo que nestes pacientes as perdas dentárias, por cárie ou doença periodontal, são um achado comum. De acordo com Normando (2003) as alterações provocadas pelas perdas dos molares inferiores uni ou bilaterais não se restringem ao segmento posterior do arco dentário, acarretando graves alterações na região antero-inferior. A ausência de um ou vários dentes na arcada dentária pode levar a uma movimentação irregular dos demais dentes remanescentes, dificultando a reabilitação destes pacientes, não somente quanto à coroa protética mais também quanto à instalação do implante. A implantodontia tem se consolidado como uma boa opção no tratamento dos pacientes edêntulos, sendo que muitas vezes existe a necessidade de um tratamento interdisciplinar com a ortodontia prévia para que haja uma redistribuição dos espaços antes da colocação dos implantes. Segundo Misch (2006), o crescimento exponencial do uso de implantes nos últimos vinte anos tem sido seguido por uma explosão na área de fabricação. Atualmente mais de noventa formatos estão disponíveis, oferecendo incontáveis combinações de desenho de corpo, formato de plataforma, diâmetro, comprimento, conexões protéticas, condições de superfície e interfaces. O desenho mais comum, em forma de raiz, combina o corpo do implante separado e um abutment protético para permitir a colocação do implante sob o tecido mole durante a cicatrização inicial do osso. O corpo do implante é a porção do implante dentário desenhada para ser colocada no osso e ancorar os componentes protéticos. O corpo do implante possui um módulo da crista, corpo e ápice. Existem três tipos primários de implantes endósseos em forma de raiz, são eles: implantes cilíndricos, os parafusos e combinações, que possuem características de forma