Implantação florestal
INTRODUÇÃO
A implantação florestal são as operações que vão desde o preparo do solo, plantio e tratos culturais, até o estabelecimento da floresta, que normalmente acontece entre o terceiro e quarto ano. As operações de preparo do solo envolvem: construção de estradas e aceiros, desmatamento, retirada da lenha, catação, combate à formiga, controle de ervas daninhas, revolvimento do solo, sulcamento e/ou coveamento, drenagem e/ou camalhões (em terrenos úmidos). Muitas empresas e produtores utilizam a técnica de cultivo mínimo. A queima dos restos culturais nos últimos anos está abolida, devido a emissão de CO2 para a atmosfera, que é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. O material permanece na área para enriquecer e promover a conservação do solo. O controle de ervas daninhas normalmente é realizado através do uso de herbicidas (OMAR, 2009).
A segunda etapa compreende as operações de plantio. Nesta fase é importante que se tenham definidos o espaçamento se a fertilização é mineral, ou orgânica (OMAR,2009). O espaçamento é definido em função do uso final da madeira e de critérios de ordem econômica e ambiental. A área disponível por árvore vai determinar a sua taxa de crescimento, a rotação, qualidade da madeira, os tratos silviculturais, o planejamento da exploração e da colheita florestal. Os espaçamentos mais utilizados variam de 4,5 a 12 m2 por planta. A fertilização mineral depende das características químicas e físicas do solo. No entanto, geralmente recomenda-se de 120 a 150 g de NPK por planta.
As outras operações da fase de plantio compreendem: sulcamento e/ou coveamento, plantio das mudas, irrigação na cova (1 a 3 litros), replantio (somente quando a sobrevivência no campo for menor do que 90%). Os tratos silviculturais têm a finalidade de eliminar a competição entre indivíduos, e entre árvores e espécies daninhas invasoras, até que a floresta esteja apta a dominar essa competição.
PREPARO DO SOLO
De acordo com a