IMPLANTAÇÃO DO PLANEJAMENTO FAMILIAR
TERESINA - PI
2012
CLAUDIANE DE SAMPAIO FRANÇA
RAQUEL MENESES PEDREIRA
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
(Plano de ação apresentado à disciplina de estágio supervisionado II, ministrada pela Profa. Ms. Maria Enóia Dantas da Costa e Silva, na Instituição de Ensino Faculdade Santo Agostinho – FSA, para obtenção de nota parcial).
TERESINA - PI
2012
INTRODUÇÃO
O estudo do planejamento familiar tem sido tema de uma ampla discussão que envolve diversas áreas, especialmente a política, a economia e a psicossocial. Atualmente, as discussões sobre a temática são bastante cautelosas, retirando o foco da dicotomia controle versus não controle, que é reconhecida como desgastada1.
O planejamento familiar é atualmente foco de um dos principais programas na área da saúde, a Estratégia Saúde da Família (ESF), e as limitações de sua aplicação podem ter consequências importantes para o desenvolvimento familiar2. O mesmo diz respeito a um ato consciente que torna possível ao casal programar quantos filhos terá e quando os terá. Permite às pessoas e aos casais a oportunidade de escolher entre ter ou não filhos de acordo com seus planos e expectativas. Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental. Não apenas porque economicamente a vida está mais difícil, mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridade do momento tanto para o homem como para a mulher.
A criação da ESF e a do planejamento familiar como parte de suas ações demonstram que a saúde da família é umas das prioridades para a saúde pública, o que revela ser um indicativo de que o governo compreende a importância da família como sistema (ver Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, 2005). A ação