Implantação de projeto Greenfield

Uma breve análise da Implantação e Operação de um projeto Greenfield
Um novo projeto é sempre um desafio, qualquer que seja o tipo de indústria: uma cimenteira, aciaria, planta metalúrgica, refinaria e por aí vai.
Eu não me arriscaria a abordar o assunto desde o princípio do FEL 1 até o final do ramp up.
Além me faltarem os cabelos brancos para discorrer sobre o tema com autoridade o assunto é tão extenso que daria algumas dissertações de mestrado e quiçá uma meia dúzia de teses de doutorado. Geralmente no início de um Projeto existe uma definição bem clara das responsabilidades.
Existe uma equipe de Projeto ou de Implantação que irá construir e entregar a Planta pronta para uma Equipe de Operação. Existe a divisão entre Engenharia, Suprimentos (ou Compras),
Planejamento, Qualidade, etc. Todas essas áreas subordinadas a um Líder de Projeto (Diretor,
Superintendente ou como queiram chamar).
Essa dinâmica tende a ser assim principalmente em Projetos “Turnkey”, que numa tradução livre seria: a Implantação entrega a obra pronta e a Operação gira a chave e começa a produzir. Um bom exemplo de projeto turnkey é o seu carro: você compra, liga e vai embora.
Simples assim!
Outro conceito comum nesse tipo de negócio é EPCM (Engineering, Procurement and
Construction Management) que em outra tradução livre seria: a empresa que deseja construir o novo empreendimento (ou greenfield) contrata outra empresa que é especializada em
‘Projeto e Construção de Plantas Industriais’ e esse terceiro, em tese, será responsável por tudo: engenharia, compras, gestão da construção, garantia de desempenho, etc. O EPCM está intimamente ligado ao turnkey e existem muitos especialistas no assunto.
Em minha opinião, a beira dos meus parcos conhecimentos, já existe um mal entendido logo de cara. Como não sou especialista em turnkey, caso algum colega mais letrado no assunto queira me corrigir, por gentileza fique a vontade. Esse dito sistema turnkey foi implantado em
escala