Imperícia
INTRODUÇÃO
A enfermagem no decorrer dos anos vem conquistando seu espaço na área da saúde, cada vez mais ampliando suas atividades e assumindo novos cargos, enfim trazendo para si mais responsabilidade e autonomia do que em seus primórdios. Isto se motiva pelo avanço técnico-científico, aumento da demanda nos serviços de saúde, esclarecimento da população a cerca de seus direitos enquanto cidadãos consumidores e dinamicidade cultural contemporânea.
Ao mesmo tempo em que estas conquistas trazem orgulho para os profissionais da enfermagem, também os expõe a maiores riscos no seu atuar, pois se deparam com questionamentos éticos, o que exige destes, conhecimento e aprimoramento continuo diante de tantas e céleres inovações.
IMPERÍCIA
Para Freitas e Oguisso, imperícia:
[...] reveste-se da falta de conhecimento ou de preparo técnico ou habilidade para executar determinada atribuição. Trata-se, portanto, de uma atitude comissiva (de cometer ou agir) por parte do profissional, expondo o cliente a riscos e com a possibilidade de acometimento danoso à integridade física ou moral (2003, p. 637). Estes autores deixam claro que a imperícia caracteriza-se principalmente pela inabilidade e incompetência profissional, o que a distingue da imprudência e negligência, ou seja, ação e omissão.
Os autores querem mostrar que a imperícia caracteriza-se em especial pela inabilidade e ausência de conhecimento técnico-científico no agir do profissional. Então a imperícia é a ignorância, desconhecimento de coisas que se fazem necessárias saber, é a imaestria na profissão.
Podemos observar o profissional que realiza qualquer técnica sem ter a habilidade e competência plena, ou seja, inapto para realizá-lo, e por este motivo coloca em risco a segurança e a qualidade da assistência que presta ao cliente.
Convém ressaltar que o profissional que possui diplomação nem sempre será um profissional qualificado. Quando encontramos profissionais