Imperialismo

IMPERIALISMO

1. As causas do imperialismo.

O imperialismo, política de dominação imposta por países europeus, EUA e Japão sobre países menos favorecidos da África, Ásia e Oceania no século XIX, foi motivado por pelo menos dois fatores de maior importância:
a) Esses países precisavam de mercados para a crescente produção industrial, impulsionada pela Segunda Revolução Industrial;
b) Necessitavam também de obtenção de matéria-prima para seus produtos, como carvão, ferro, petróleo, etc.
Como os demais países que possuíam capital elevado eram concorrentes diretos na comercialização de produtos industrializados, os mesmos tomaram medidas protecionistas para dificultar a entrada de produtos estrangeiros em seus territórios. Isso levou as potências capitalistas a tomar uma medida urgente, evitando assim o colapso econômico geral: explorar economicamente países não-industrializados de várias partes do mundo, em especial da África, da Ásia e da Oceania. Com isso, obtinha-se novos mercados e matérias-primas abundantes, o necessário para que a crise cessasse e o progresso técnico-científico continuasse a todo vapor. O progresso, aliás, servia de justificativa ideológica para a dominação neocolonialista. Segundo os dominadores, era imprescindível que as “raças superiores” (brancos capitalistas) “civilizassem” o mundo não-industrializado com as inovações tecnológicas introduzidas pela Segunda Revolução Industrial, o que incluía as invenções nas áreas da energia (utilização do petróleo e seus derivados), transportes (carro, locomotiva elétrica, motores a diesel e gasolina, avião) e comunicação (telégrafo, fonógrafo, telefone, rádio), além da substituição do ferro pelo aço na siderurgia.

2. As diferenças entre o colonialismo europeu do século XVI e o neocolonialismo do século XIX.

No colonialismo do século XVI, o local dominado era em especial a América, com suas comunidades indígenas, que serviam de justificativa ideológica para a dominação (era necessário