Imperialismo
Partindo do desejo de obter novos territórios para produção industrial capitalista crescente, os países da Europa e os Estados Unidos (EUA) começaram a disputar áreas de influência na África, Ásia e América Latina. Os três principais objetivos eram a busca por matéria-prima, mercado consumidor e mão de obra barata.
Na América Latina com exceção do Caribe e de alguns territórios na América do Sul, a America não sofreu com a ocupação territorial imperialista por parte das grandes potências europeias. O fato dos países latino-americanos ter conquistado a sua independência era um fator que fazia com que as potências imperialistas utilizassem outras estratégias de dominação.
Em sintonia com o Destino Manifesto se desenvolveu nos Estados Unidos a Doutrina Monroe que defendia a soberania dos países americanos, comumente apresentada na expressão “América para os americanos”, onde os norte-americanos se colocavam contra qualquer tentativa de recolonização da América pelos europeus. Contudo, e tendo em vista o desenvolvimento do imperialismo no século XIX e XX, não seria enganosa uma ligeira alteração nessa sentença, dando lugar a uma mais exata definição: “América para os norte-americanos”.
A Inglaterra procurou atuar em diversos setores da economia dos países latinos, emprestando dinheiro, exercendo controle de bancos e levando diversos países a um grande endividamento externo. Com os investimentos as empresas estrangeiras passavam a controlar boa parte da infraestrutura do país
Os Estados Unidos, por sua vez, procurou dominar setores estratégicos da economia de diversos países, ou seja, setores que moviam a economia desses países.
Na áfrica
Até o século XIX a intervenção européia esteve presente apenas no litoral do