Imperialismo
Como
vimos
desde
o
início,
a
formação do mundo contemporâneo esteve ligada
capital,
que
à
acumulação
possibilitou
desenvolvimento fomentou o comércio.
de
grande
industrial
e
Esta mudança fez com que as economias dos países europeus entrassem em concorrência, uma vez que aquilo que era produzido tinha que ser comercializado. O crescimento da produção criou a necessidade de fazer crescer o escoamento do que foi produzido. Neste contexto, alíás influenciado pelas idéias liberais, extremamente ligadas aos interesses da burguesia, começou a existir concorrência entre as economias dos países europeus, uma vez que havia produção e comercialização de produtos entre eles. Isso causou uma crise, já que, muitas vezes, a concorrência internacional desfavorecia o consumo dos produtos feitos dentro do território. A nova indústria precisava de novos mercados, e o imperialismo foi um recurso utilizado pelas potências européias para expandir suas economias aos países “inferiores” da África e da Ásia. Nessa situação, a partir de inúmeras guerras e outros meios de dominação, o mundo “inexplorado” pela Europa foi então divido em áreas de influência entre os países já industralizados. Trata-se de uma nova fase de colonização, com intenções claras materiais, mas eivada de justificações outras ligadas, por exemplo, à necessidade de levar cultura européia aos incultos e tribais ou, ainda, o dever de levar a religião cristã, de pregar o conhecimento de Deus para aqueles que estavam “em pecado” e em “erro”.
Ainda outro dia (e talvez um pouco até hoje) a cultura européia esteve colocada como superior, como melhor, mais desenvolvida entre todos os povos. Vemos isso até na universidade onde, muitas e muitas vezes, estamos lendo textos traduzidos de outros idiomas, escritos por pesquisadores da
Europa, que tomam o espaço dos pesquisadores nacionais. O próprio