Imperialismo
Na segunda metade do século XIX, intensificou-se o processo de expansão imperialista que se estenderia até o início do século XX. Esse processo levou à partilha dos continentes africano e asiático. O neocolonialismo, por sua vez, necessitava de mercados consumidores de manufaturados e fornecedores de matérias-primas, além de as grandes potências buscarem colônias para a colocação de seu excedente populacional. A política colonizadora imperialista fundamentou-se na “diplomacia do canhão”, ou seja, foi conseguida pela força. Também havia um ideal justificador: os dominadores eram portadores de uma “missão civilizadora, humanitária e cultural”. Isto, fruto dos preconceitos do homem ocidental, fundamentados nas idéias de superioridade do homem branco. A forma de dominação era realizada pela administração direta, com a ocupação dos colonizadores dos principais cargos dos governos dos países dominados por agentes metropolitanos, ou indireta, por meio de alianças com as elites locais. As disputas entre potências por áreas coloniais agravaram conflitos e estimularam o armamentismo, o que levou à formação de blocos de países rivais, que criaria a conjuntura da Primeira Guerra Mundial (1914). A partilha da África se deu através na Conferência de Berlim (1884), da qual participaram quatorze países europeus, Estados Unidos e a Rússia. A França dominava a Argélia, Tunísia, o Marrocos, o Sudão, a ilha de Madagascar e a Somália francesa. A Inglaterra, ficaria com boa parte do sul da África. A Alemanha conquistou o Camerun (atual República dos Camarões), O Togo e o sudeste da África. A Itália tomou o litoral da Líbia e territórios da Somália. A Bélgica tomou o Congo. Neocolonialismo. Ingleses em esfinge no Egito, marca dominio inglês na África, século XIX. As nações européias impuseram seu domínio direto também à Ásia e à Oceania. Em relação à Índia, os portugueses foram os primeiros europeus a chegar neste país, com Vasco da Gama em 1498.