Imperialismo na Africa Pra entregar
Até fins do século XVIII, a expansão colonizadora da Europa derramou-se principalmente pelo continente americano. A colonização foi alimentada pela Revolução Comercial e teve, portanto, caráter mercantilista. Visava a enriquecer e fortalecer o Estado, mediante a obtenção de colônias: fontes de renda, pela exploração das suas riquezas e pelo regime do monopólio.
O colonialismo europeu mercantilista procurava, sobretudo, metais preciosos (ouro, prata) e produtos tropicais, cuja venda sustentava os exércitos das metrópoles e financiava as constantes e exaustivas guerras, provocadas pelas ambições nacionalistas na Europa.
No século XIX – de par com a Revolução Industrial – surgiu um novo expansionismo europeu, de cunho imperialista, que se lançou à conquista dos demais continentes, com exceção da América (defendia pela doutrina Monroe).
Este novo imperialismo europeu estendeu-se especialmente pela África e a Ásia. Não era apenas colonialista (do antigo tipo mercantilista): também era estratégico (militar) e econômico. Cobiçava novas fontes de matérias-primas; não ouro e especiarias, mas elementos indispensáveis à industria. E ambicionava novos mercados.
Causas do Imperialismo Colonialista
Necessidade de novas fontes de matérias-primas (sobretudo: ferro, cobre, petróleo, manganês, trigo, algodão) e de novos mercados (para o consumo dos produtos industriais das metrópoles); superpopulação da Europa e conseqüente necessidade de novas áreas para o excesso de habitantes. Os colonos continuariam a ser cidadãos e forneceriam contingentes humanos para os exércitos das metrópoles; necessidade de aplicação dos capitais excedentes; desejo da conquista de bases estratégicas (sobretudo para segurança do tráfico marítimo); espírito e ambições nacionalistas.
Fatores adjuvantes foram: os progressos da tecnologia: facilidades de comunicação (navios rápidos; telégrafo) e a refrigeração artificial; expansão de novo ciclo missionário das igrejas cristãs da