Imperialismo na Africa do Sul
Disciplina: História
Imperialismo na África do Sul:
Uma dívida sem valor definido
O imperialismo, ou também chamado neocolonialismo, é uma forma de dominação de um estado sobre o outro de forma indireta, se caracterizando principalmente economicamente. Essa forma de dominação ficou bastante marcada durante o século XIX durando até os dias de hoje, porém não tão intensamente como antigamente. Após os processos de colonização das Américas durante o século XV ao XVIII entrarem em crise, a Europa, que antes via a África apenas como ponto de comércio de escravos e especiarias do Oriente, buscou novos locais para obter matérias-primas e mercados para vender seus produtos. As ações tomadas pelos europeus tiveram como justificativa a idéia da Missão Civilizadora que os brancos tinham para com os povos “inferiores”. O primeiro movimento imperialista foi tomado pela França entre 1830 e 1857 quando conquistaram a Argélia, sendo seguido por outras anexações também de outros países. A África então passou a ser dividida em áreas de domínio europeu chegando a culminar na Conferência de Berlim, em 1884. Nela foi decidido como seria organizada as divisões dos estados da África. Esse processo de divisão dos estados é um dos maiores fardos carregados até hoje pelo continente africano, pois os povos que ali viviam não foram respeitados, sendo dividida apenas por interesses econômicos, fazendo com que parte de uma etnia ficasse maioria em um estado e minoria em outro, além das inamizades que existiam entre algumas tribos e que foram forçadas a viver juntos, gerando diversos conflitos. A África do Sul já era povoada por europeus antes mesmo dos processos imperialistas. Holandeses se fixaram na região do Cabo na época das colonizações, porém com o objetivo de ocupar e habitar o local. Entretanto os holandeses tiverem que se afastar da região com a crescente expansão britânica na África que então tomou a área. Os britânicos continuavam cada