Imperialismo durante a i republica portuguesa
Relações Internacionais Pós-Laboral
2012/2013
“Os Impérios Europeus Ultramarinos durante a I Republica”
Disciplina: História Diplomática
Docente: Prof. Dr. Fernando Martins
Discente: Patrícia Guerra nº28060
O período da I Republica Portuguesa (1910-1926) foi bastante ambíguo em relação aos Impérios Europeus Ultramarinos, pois embora tenha sido neste período que que a sua extensão máxima tenha sido atingida com o total de 154 possessões, foi também nesta altura que se iniciou a sua destruição, devido á conjugação de vários factores como a I Guerra Mundial, a Conferencia de Paz de Paris, o triunfo da autodeterminação dos povos e também devido ao peso cada vez maior que alguns estados anticolonialistas tinham no sistema internacional, como os Estados Unidos e a União Soviética.
[pic]
Nos 30 anos que antecederam a I Guerra Mundial observou-se uma expansão considerável dos Impérios Europeus, com a maior parte dos territórios a pertencerem á Grã-Bretanha e á França mas também com algumas novas potencias coloniais a emergirem como é o caso da Itália, da Alemanha e da Bélgica.
O continente Africano foi repartido, como podemos ver na imagem acima, assim como o Pacifico Sul e o Sudoeste Asiático. Por volta de 1900, com excepção da China, da Turquia, do Imperio Otomano, do Japão e da Abissínia, a grande maioria do mundo não europeu estava nas mãos de estados europeus.
A sobrevivência do Imperio Otomano deve-se ao facto de, para as grandes potenciais europeias, o medo das consequências que o seu fim acarretava era largamente maior que
O desejo de possuírem mais território, o mesmo se verificando no caso do Imperio Chinês, vítima de tratados desiguais que davam às potências europeias portos e bases e amplos direitos extraterritoriais.
A Grã-Bretanha torna-se na grande potencial mundial graças ao Imperio Britânico, pois as suas possessões no Canadá, na Nova Zelândia e a na Austrália permitiam que a