impactos sociais e ambientais

Fizemos uma trilha no município pernambucano Cabo de Santo Agostinho, onde partimos da praia de Gaibu1 passando por Calhetas, praia do Cabo e finalizando na Vila de Nazaré.
Durante esse trajeto foi possível observar vários impactos sociais e ambientais, como a falta de sinalização, acessibilidade e depredação do patrimônio público, a escassez de lixeiras na praia deixando resíduos espalhados e a má conservação da praça, incluindo também a ação antrópica- ação do homem sobre o habitat e as modificações dela resultantes-, como exemplo pode-se citar a recolocação dos pescadores, que antes habitavam as casas ao redor do calçadão, já que a Vila de Gaibu é de pescadores, e que tiveram que desabrigar suas casas de origem mudando-se para outra rua. Novas casas foram construídas e ornamentadas para embelezar o lugar.
Entretanto ainda existe uma casa datada de 1827, a mais antiga da Vila, decorada com pinhas portuguesas, que simboliza riqueza, subentendendo-se que ali moravam pessoas da alta classe social.
Ainda na Vila, pode-se conhecer o primeiro empreendimento hoteleiro do local, a Pousada Águas Marinhas, que adota o modelo Bed and Breakfast (Cama e Café), onde os visitantes ficam em um quarto e é oferecido um café da manhã, que está incluso na diária. Essa pousada destaca-se por seus preços baixos e serviços de qualidade e por oferecer aulas de surf aos hospedes, a professora é a proprietária do estabelecimento.
Como patrimônio histórico podemos encontrar as ruínas do Forte São Francisco Xavier, que no ano de 1530 era utilizado pelos holandeses para observar a chegada dos invasores, mais especificamente, os portugueses.
Na praia de Calhetas, conhecida mundialmente como a praia dos apaixonados, por possuir afloramentos rochosos com o formato de calhas-daí o nome calhetas- que formam um coração. Lá pode ser realizado o mergulho contemplativo para conhecer os naufrágios e as curiosidades do fundo do mar.
No vale do cipó ainda há resquícios de mata atlântica