impactos na medicina
Hoje a Terra com uma população de mais de 6 bilhões de pessoas só pode ser alimentada, mesmo de forma insatisfatória, através de técnicas de produção agrícola, resultado de uma contínua pesquisa na área. Para tanto tivemos que arcar com o ônus dos impactos ambientais como desmatamentos, queimadas, erosão e outros.
Assim, percebe-se que a transformação dos alimentos ao longo das gerações contribui de forma decisiva para a instalação e permanência de muitas comunidades por todo o planeta, além de promover mudanças significativas, levando a um enriquecimento do valor nutritivo de diversos alimentos. De acordo com Capozzoli (2003, p.35)
Quanto à oferta de alimentos, mesmo na Amazônia a disponibilidade de frutos silvestres foi influenciada pela presença humana. A pupunha, uma das mais populares da região, há 10 mil anos não superava os 2 gramas de peso, contra os 200 gramas atuais. Foi a domesticação da pupunha que possibilitou esse desenvolvimento, segundo investigações feitas no Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). E ainda hoje, toda uma diversidade de frutas da floresta resulta de semeaduras feitas por populações indígenas. A floresta não é o Éden que ocupa o imaginário urbano.
Na década de 50 veio a “revolução verde” e com ela uma imensa quantidade de modificações para a agricultura. A utilização do maquinário em larga escala juntamente com o uso de insumos agrícolas e agrotóxicos levaram a uma produção industrial que alavancou todo o processo de globalização dos alimentos.
O Surgimento dos Organismos geneticamente Modificados (OGMs)
Os OGMs surgiram em 1973 quando os cientistas Cohen e Boyer, que coordenavam um grupo de pesquisas em Stanford e na University of