Impactos gerados pela degradação da mata ciliar
-------------------------------------------------
Pesquisas florestais
Recuperação de áreas degradadas
Existem várias técnicas que permitem restabelecer a vegetação das áreas degradadas, inclusive utilizando camadas férteis do solo, de outros locais, como forma de permitir o estabelecimento da vegetação. por Ana Lucia Ferreira
Área após cinco anos
Estima-se em mais de 200 milhões de hectares de solo degradado no Brasil. Ações como mineração, construção de estradas, métodos agropecuários impróprios, construções de represas e áreas industriais entre outras ações resultam em impacto imediato sobre a fertilidade do solo.
Existem várias técnicas que permitem restabelecer a vegetação das áreas degradadas, inclusive utilizando camadas férteis do solo, de outros locais, como forma de permitir o estabelecimento da vegetação.
A Embrapa Agrobiologia (Seropédica/RJ) desenvolveu uma metodologia de recuperação dessas áreas alteradas utilizando plantas que se associam com microorganismos (bactérias e fungos endomicorrízicos) do próprio solo. Essas plantas quando associadas a esses microrganismos têm a capacidade de se estabelecerem e se desenvolverem em áreas onde a matéria orgânica (principal fonte de nutrientes para as plantas) do solo é escassa A técnica permite a revegetação rápida, mesmo nos locais onde o subsolo já está exposto. Por conta do projeto, os pesquisadores já estudaram mais de 800 espécies de plantas nos laboratórios da Embrapa.
Nos processos tradicionais de revegetação e recuperação das áreas nos casos extremos de degradação, as alternativas usadas têm sido a adição de grandes quantidades de compostos orgânicos ou a transferência de terra fértil para as áreas degradadas. A primeira alternativa é viável nas cidades com compostagem de lixo