Impactos estratégicos do SIG
Na chamada “era da informação”, com a explosão no volume de informações disponíveis nas diferentes mídias, observa-se que a riqueza das organizações não provém mais do ativo contábil ou da massificação da produção, mas do capital intelectual, da identificação, aquisição e do processamento de informações relevantes, do uso sistemático do conhecimento de mercados, da racionalização dos processos de negócio e do alinhamento das tecnologias à estratégia organizacional, como geradores de vantagens competitivas.
De acordo com Beal (2004), as empresas do século XXI são organizações que existem em um ambiente repleto de inter-relações e que muda constantemente. Nesse contexto, informação e conhecimento constituem-se em premissas para se prever, compreender e responder a tais mudanças. Portanto, para serem eficazes, as organizações precisam ter seus processos decisórios e operacionais alimentados com informações relevantes, oportunas, completas e exatas, obtidas de forma eficiente e adaptadas às necessidades do negócio.
Para Marchand (2004), em um cenário de hipercompetição, onde a fidelidade do cliente é desafiada continuamente, e as empresas devem transformar rapidamente seus processos e competências para alcançar ou ultrapassar a concorrência, o foco precisa estar concentrado nos processos e sistemas de informação, com vistas a obter alto retorno e agregar valor para o cliente.
Nesse novo contexto de mercado, como resposta ao rápido surgimento de novas tecnologias e áreas de conhecimento, que resultaram na redução do ciclo de vida dos produtos e serviços, observou-se uma corrida frenética das organizações em direção à revisão de suas estratégias, buscando na tecnologia da informação a forma de aumentar a eficiência de seus processos empresariais.
Através da utilização de sistemas de informação, as empresas acreditaram ser possível a obtenção de resultados imediatos, que permitissem aos administradores a adoção de um modelo de gestão baseado na