impactos ambientais
A cidade de São Luís, desenvolveu nos últimos anos um intenso processo de urbanização que contribuí-o para o aumento significativo na demanda por infraestrutura em diversos setores, caracterizados por áreas de ocupação desordenadas, problemas de saneamento e poluição ambiental, risco de habitabilidade, e os danos causados pela necessidade de melhorias ao sistema de trafegabilidade.
Diante destas condições a capital maranhense vem passando pela implantação de grandes projetos de urbanização ambiental. Com a necessidade de aumentar e adequar os espaços para o recebimento de fluxos do transporte público, considerado um desafio relevante que requer planejamento e implementação de atividades de forma adequada aos ambientes e as demandas da sociedade.
Neste contexto, a análise dos danos ambientais causados pela implantação do empreendimento “Via Expressa”, obra desenvolvida pelo Governo do Estado do Maranhão na capital, São Luís, objetivou-se conhecer os impactos ambientais e sociais em cursos, em alguns trechos do empreendimento, nas localidades do Ipase e Vinhais.
2.0. “VIA EXPRESSA”
A obra da “Via Expressa” ligará a Avenidas Carlos Cunha (Jaracaty) e Daniel de La Touche (Ipase). É um grande projeto do Governo do Estado do Maranhão, tem como objetivo a melhoria da mobilidade urbana da capital São Luís, apesar de ser bastante criticada por especialistas em tráfego e ambientalistas, e também como obra de campanha politica.
A “Via Expressa” possui uma extensão total de 8.167,94m distribuídos em dois lotes de obras que correspondem a aproximadamente 100 milhões de reais em investimentos do tesouro nacional e contrapartida do Governo do Estado do Maranhão.
A obra é composta, além dos serviços de terraplanagem, drenagem, pavimentação, iluminação e paisagismo, por cinco importantes pontes de concreto armado com até 300m de comprimento, trata-se da implantação de uma avenida de pista dupla, com canteiro central,